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segunda-feira, 18 de maio de 2015

26º SARAU DA LUA CHEIA - Galpão de Artes de Marabá recebe encontro de leitores e apreciadores da arte



O escritor Cezamar de Oliveira fez lançamento da Antologia Vozes do
Sarau, ganhando as congratulações e carinhos dos participantes


GAM se tornou ambiente especial para registros fotográficos com arte









Claudimar Campos compartilhou trechos da Antologia
No último sábado de abril (25), houve a passagem do Sarau da Lua Cheia, um encontro mensal que reúne leitores, artistas e a comunidade, pela primeira vez no prédio do Galpão de Artes de Marabá (GAM), situado no Bairro Marabá Pioneira. O local é bastante conhecido pela sociedade, em especial a classe artística de Marabá, por ser um ponto de cultura de longa data, e recebeu grande público nesta que é 26ª edição do evento.  
Shopping, praças, escolas, universidades e galerias, em diversos núcleos de cidade, já foram palco das rodas de leitura e bate-papo, constituídas pelos participantes do movimento sarauista. 
O anfitrião da noite, Antônio Botelho, o “Botelhinho”, é um dos apoiadores do coletivo de poetas e artistas.

“O GAM não foi apenas o suporte físico para acontecer o evento. Pensamos mais que isso, pois, o GAM é visto na sociedade como uma célula geradora de independências artísticas. Então, resolvemos fazer um sarau que tem a nossa cara. Desde a abertura pontuamos questões caras para Marabá”, afirma.
No corpo da abertura, também ocorreu um protesto contra o duro golpe que as escolas sofreram. O grupo fez um minuto de silêncio simbolizando a situação de luto em que arte se encontra.
“A gente sabe que as crianças de Marabá tiveram a disciplina de arte extraída de suas salas de aula. E já que o GAM é uma instituição artística não tinha como ficar imóvel”, defende Botelhinho.  
No GAM, as diversas formas expressão na arte vão ganharam momentos de apreciação e deleite. Durante o evento, todos os participantes tiveram a liberdade de apresentar textos artísticos, de escritores preferidos ou das produções pessoais. Música e teatro também fizeram parte manifestações poéticas. 

VOZES DO SARAU 
A noite também foi marcada pelo lançamento da Antologia Vozes do Sarau, livro que reúne textos dos participantes do encontro poético. De acordo com Cezamar de Oliveira, organizador do projeto, leitores e artistas escreveram um livro que é a cara do sarau. 
“Em primeiro lugar, é uma grande felicidade por ser o primeiro trabalho da editora que estou fundando. Também é muito importante porque abrange, como diz o título, as vozes de todos os participantes do sarau, seja artista ou leitor, que tem escrito alguns versos. Fico feliz por idealizar e concluir esse projeto”, considera.
A obra possui uma diversidade de textos no gênero narrativo, prosa, conto, crônica, e no gênero lírico, poema e música. O Sarau da Lua Cheia caminha para o terceiro ano de realizações e continua estimulando a produção de arte.  
“As pessoas gostaram do trabalho. Quando cheguei vi amigos me parabenizando”, ressalta Cezamar.
Katiucia Oliveira leu poemas de Cley Araújo, que participou da Antologia Vozes do Sarau.
Os versos também brincaram nos lábios de Analu, filha do cantor e poeta Xavier Santos, o Javier Di Mar-y-abá.
Katiucia Oliveira, autora dos livros Desverso e Poética do Talvez – ambos lançados nas edições do Projeto Tocaiúnas –, leu trecho do prefácio feito por Eliane Soares, que abre a Antologia Vozes do Sarau.
“Gostaria de compartilhar com vocês o que Eliane fala sobre o que eu escrevo. Katiucia Oliveira traz uma poesia feita em cima do fazer poético. A palavra é sua matéria prima e, como um ferreiro ou um oleiro, ela se debruça sobre o poema, ávida de forjar ou demolir. É uma poética forte no traçado, escrita a ferro e fogo”, declara. 

Confira mais clicks da noite do Sarau. 














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