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terça-feira, 21 de outubro de 2014

PROJETO TOCAIÚNAS - 11 escritores publicam 3300 livros na Toca do Manduquinha, dia 31 de outubro


São 11 novas obras literárias, 10 delas de autores de Marabá  



















Toca do Manduquinha recebe evento histórico
Já estão em Marabá os primeiros títulos da coleção de livros chamada “Projeto Tocaiúnas”, que vai ser lançada na noite de 31 de outubro (sexta-feira), numa iniciativa realizada por um grupo de 11 escritores e idealizada pelos poetas da cidade, Airton Souza e Eliane Machado. Os autores escolheram a Toca do Manduquinha, situada na Marabá Pioneira, onde 3300 livros estarão disponíveis à comunidade leitora, durante evento que marca a noite de autógrafos.  
A coleção apresenta onze novas obras literárias, sendo dez delas escritas por artistas locais, que serão postas à venda pelo valor de R$ 5,00 a unidade. A publicação é pela editora Literacidade, empresa gerida pelo poeta Abílio Pacheco.
Segundo Airton Souza, a iniciativa do coletivo de artistas é, no mínimo, o maior exemplo de investimento próprio, sem incentivos fiscais, com a finalidade de tornar o livro mais acessível. E para tornar isso possível, o grupo de poetas que embarcaram no Tocaiúnas é constituído também por Adão Almeida, Abílio Pacheco, Creusa Salame, Evilangela Lima, Glecia Sousa, Katiucia Oliveira, Lusinete Bezerra, Lara Borges e Paulo Nunes.
O projeto promove ainda cinco escritores que estão publicando pela primeira vez.
Além disso, políticos e empresários podem aprender com a medida, investindo nos projetos futuros, haja vista que a segunda edição do Tocaiúnas está programada para 2015.  
Para os idealizadores, o projeto tem como objetivo final a escola. “Apesar da nossa limitação, estamos indo aonde ninguém deste município foi, pela cultura e educação com livros”, consideram.
De acordo com a poetisa, Eliane Soares, o Tocaiúnas é um projeto muito relevante para a cidade.
“Não tenho conhecimento de nenhuma política pública, neste município ou em outro, que tenha essa envergadura. Vamos colocar mais de 3000 livros de autores regionais para circular na cidade, a um preço simbólico. Isso nunca foi feito”, enfatiza.
Ainda de acordo com Soares, foi a unidade do grupo que conseguiu realizar a primeira edição do Tocaiúnas.
“Airton e eu agradecemos muito que cada poeta tenha embarcado em nosso projeto. Nós dois projetamos, mas, sem sombra de dúvidas, nada seria possível. O investimento financeiro de cada um, sem visar lucro, isso é um gesto inacreditável”, pontua.


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